Ao que parece, pelo menos até este instante, pois nos bastidores da política tudo muda muito rápido, o atual governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), só tem problemas para uma eventual reeleição dentro do próprio partido, já que o deputado Nilson Leitão anda fazendo muito barulho e isso pode ter abalado os alicerces dentro do ninho tucano.
Fora o descontentamento interno, os possíveis adversário de Taques, continua batendo cabeça e em cima do muro. O ex-prefeito cuiabano, Mauro Mendes, é um dos que não sabe ou esconde sua decisão, se continua com o governo, que inclusive ajudou a eleger, ou se pula para a oposição e já põe o bloco na rua.
Outro nome que ameaçou colocar a cabeça de fora para a disputa majoritária em 2018, o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Antônio Joaquim, já deu dois passos atrás e parece esperar o melhor momento, para tomar uma decisão, ou seja, continua no muro, pelo menos para boa parte da opinião pública.
Pelas terras da outrora e politicamente potente, Rondonópolis, dois nomes andaram tentando construir um caminho para disputa ao Paiaguás, o senador republicano, Wellington Fagundes (PR) e o ex-prefeito rondonopolitano Percival Muniz (PPS).
Wellington tem tentado atrair aliados para seu projeto dentro do próprio governo Taques, como por exemplo a conversa que manteve com o atual vice-governador Carlos Fávaro, tentando assim desestabilizar o governador.
Já Percival, uma das velhas raposas da política mato-grossense, mantém o seu estilo, de tentar antever os acontecimentos e de forma astuta construir o melhor caminho para seu grupo, sem, no entanto, ser contundente nos ataques ou na defesa do atual governador, que ele também ajudou a eleger.
De fato, ao que parece, adversário mesmo, Taques, só terá o eterno candidato de oposição a todos os grupos, o Procurador Mauro, que por sinal, anda meio ausente do cenário político.
Enquanto os possíveis candidatos ficam no debate interno, Taques vai tentando recuperar sua imagem junto a população do estado e com isso, por enquanto se mantém como forte candidato a reeleição.
