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Diretor da PF é demitido, após Jungmann assumir o comando do ministério da Segurança

Da redação com G1
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Segovia é demitido da PF após três meses no cargo e muita polêmica - Foto/Reprodução
Segovia é demitido da PF após três meses no cargo e muita polêmica – Foto/Reprodução

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, decidiu nesta terça-feira (27) trocar o comando da Polícia Federal e demitir o atual diretor-geral da corporação, Fernando Segovia.

Para o lugar de Segovia, que permaneceu por pouco mais de 3 meses no cargo, Jungmann indicou o atual secretário nacional de Segurança Pública, Rogério Galloro.

A demissão foi sacramentada durante reunião no Ministério da Justiça na tarde desta terça, poucas horas após a posse de Jungmann, a quem a PF passou a ficar subordinada.

Estavam presentes ao encontro, além de Jungmann, o ministro da Justiça, Torquato Jardim e Fernando Segovia.

Após demitir Segovia, o ministo da Segurança Pública convidou Galloro para o cargo, que aceitou.

Rogério Galloro
Antes de assumir a Secretaria Nacional de Justiça, Galloro era o número 2 na hierarquia da Polícia Federal na gestão de Leandro Daiello, antecessor de Fernando Segovia.

À esquerda, o diretor que sai, Fernando Segovia; à direita, o que entra, Rogério Galloro - Foto: Marcos Correa e Valter Campanatto / Agência Brasil
À esquerda, o diretor que sai, Fernando Segovia; à direita, o que entra, Rogério Galloro – Foto: Marcos Correa e Valter Campanatto / Agência Brasil

O nome de Galloro para o comando da PF já havia sido sugerido ao presidente Michel Temer pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim. Ele, porém, foi preterido, e Temer decidiu nomear Segovia.

Desgaste de Segovia
A demissão de Fernando Segovia veio em um momento de desgaste provocado por uma entrevista concedida por ele no início deste mês, na qual falou sobre inquérito que investiga o presidente Michel Temer e apura o suposto pagamento de propina na edição de um decreto relacionado ao setor de portos.

Na ocasião, Segovia disse que, até aquele momento, a Polícia Federal não havia encontrado nenhum indício de irregularidade na edição do decreto, dando a entender que o inquérito conduzido pela PF poderia ser arquivado.

Criticado, foi convocado pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, para se explicar. Disse ao ministro havia sido mal entendido e prometeu não fazer mais declarações sobre o caso.

Nesta terça, após a posse de Raul Jungmann no Palácio do Planalto, Segovia foi abordado pela imprensa.

Questionado sobre se a transferência da PF do Ministério da Justiça para o novo da Segurança Pública poderia afetar os trabalhos do órgão na Operação Lava Jato, respondeu: “Eu não posso [comentar sobre isso], a Justiça me proibiu”.

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