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Novos áudios reforçam suspeita de propina em gestão de Doria

Da redação com G1
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Gravações reforçam suspeitas sobre processo de licitação da PPP da Iluminação - Foto/Reprodução
Gravações reforçam suspeitas sobre processo de licitação da PPP da Iluminação – Foto/Reprodução

Novas gravações obtidas pela rádio CBN reforçam as suspeitas sobre o processo de licitação da parceria público-privada (PPP) da iluminação, um contrato de R$ 7 bilhões vencido pelo consórcio FM Rodrigues.

Nos áudios, a assessora jurídica Ana Claudia Camargo Kim diz a Cristina Maria Chaud, uma auxiliar da então diretora do Departamento de Iluminação Pública (Ilume), Denise Abreu, que 10% do valor da PPP da iluminação seria para o pagamento de propina.

Ana Claudia Camargo Kim: “Essa PPP… É uma roubalheira. Ela [Denise Abreu] vai lucrar um monte. Pensa no valor do contrato?”
Cristina Maria Chaud: “Não faço a mínima ideia.”
Ana Claudia Camargo Kim: “R$ 7 bilhões. Pensa em 10%? Direto no bolso.”
Ainda de acordo com os áudios divulgados pela CBN, dois integrantes do Ilume e da comissão de licitação estariam recebendo propina de uma empresa de consultoria que presta serviços para o Ilume e também fiscaliza os contratos da FM Rodrigues.

Exoneração
Na semana passada, o prefeito João Doria mandou exonerar Denise Abreu após outros áudios indicarem suspeita de recebimento de propina e repasse de parte do valor para uma secretária. Na conversa, Denise diz que o dinheiro foi repassado pela FM Rodrigues. A “mesada” da empresa seria paga em troca de favorecimento.

Ex diretora do Ilume Denise Abreu - Foto: Michel Montefeltro/G1/Arquivo
Ex diretora do Ilume Denise Abreu – Foto: Michel Montefeltro/G1/Arquivo

O SP1 não conseguiu falar com Denise Abreu. Na semana passada, quando foi exonerada, ela negou em nota que tenha praticado qualquer irregularidade. No comunicado, afirma que vai esclarecer todas as acusações e “ressalta que não poderia interferir na PPP da Iluminação, pois não teve a participação na Comissão Especial de Licitação e nem competência legal para assinar contrato”.

A Controladoria Geral do Município informou que abriu investigação sobre essas e outras declarações de funcionários públicos, e também sobre a regularidade do processo de licitação da PPP da iluminação.

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