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Quarenta casos de sarampo são confirmados em Roraima

Da redação com G1
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Sarampo - Foto/Reprodução
Sarampo – Foto/Reprodução

Chegou a 40 o número de casos confirmados de sarampo em Roraima, informou nesta segunda-feira (26) a Secretaria Estadual de Saúde do estado.

Além dos casos confirmados, que estão concentrados em Boa Vista (29) e Pacaraima (11), outros 113 estão em investigação. Duas mortes causados pela doença também já foram confirmados. As vítimas foram duas crianças venezuelanas.

Desde o dia 10 de março, o estado promove uma campanha de vacinação contra a doença. Até agora, 35 mil pessoas foram imunizadas no estado. Outras 40 mil chegaram a ir às unidades de saúde, mas descobriram que já eram vacinadas. A campanha segue até 10 de abril.

No lançamento da ação, a governadora Suely Campos (PP) disse que a meta era imunizar 400 mil pessoas no estado, dentre brasileiros e venezuelanos.

No entanto, segundo Daniela Souza, coordenadora geral de Vigilância em Saúde, não há uma meta específica de vacinação, porque o estado não tem contabilizado o número exato de pessoas que já eram imunizadas contra a doença.

“Nós tínhamos apenas uma estimativa com base em campanhas anteriores. Acredito que já vacinamos mais de 35 mil, porque muitos municípios estão tendo dificuldade de lançar a vacinação no sistema e sabemos que a procura pela imunização tem sido considerável em todas as cidades”.

Sarampo importado da Venezuela
Exames da Fiocruz já comprovaram que o vírus do sarampo em circulação em Roraima é importado da Venezuela, segundo a Secretaria de Saúde de Roraima. A maior parte dos diagnosticados e com suspeita da doença são crianças venezuelanas.

Desde 2015 o estado recebe um número crescente de imigrantes venezuelanos. Muitos vêm em busca de atedimento médico, o que acaba por sobrecarregar o sistema de saúde em Roraima, que decretou situação de emergência no final de 2017.

Difteria
Em alerta para o surto de difteria na Venezuela, Roraima começou a capacitar profissionais para lidar com casos da doença. Em 2017, uma criança venezuelana morreu por causa da doença na capital.

“Estamos monitorando os casos na Venezuela, e agora capacitando profissionais de Roraima afim de preparar nossa rede caso nós tenhamos casos de difteria no estado”, finalizou Daniela Souza.

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