A oposição ao governador Pedro Taques (PSDB), parece que ainda não chegou a um consenso e continua rachada, facilitando a vida do Tucano.
Parte das lideranças que agora são oposição ao governo e que estavam até bem pouco tempo atrás no governo, resolveram se reunir na próxima segunda, dia 23 (número do PPS, que agora apoia Taques), onde vão apresentar a população do estado a “Carta por Mato Grosso”, que seriam as principais diretrizes do Plano de Governo, caso PDT, DEM, PSD e PRB vençam as eleições em outubro.
A frente do movimento estão os ex-aliados do governador, Mauro Mendes, Otaviano Pivetta, Carlos Fávaro, Zeca Viana e Adilton Sachetti, mas o nome do ex-prefeito rondonopolitano Percival Muniz, que agora no PDT, não foi relacionado. Outro fato é que Muniz vive um imbróglio, já que tem declarado aos quatro ventos que não vai onde Sachetti estiver e o seu novo partido está, pelo menos momentaneamente, no mesmo projeto do PRB de Sachetti.
Outro nome, esse sim, que sempre foi oposição ao governo Taques, Wellington Fagundes (PR), é o único nome de oposição a realmente se lançar candidato ao governo, também não aparece na lista e muito provavelmente deve se distanciar dos ex-apoiadores de Taques.
Cada vez mais perto das eleições e completamente desorganizada, a oposição, joga desta forma a vitória na eleição, no colo do governador.