Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o deputado Guilherme Maluf (PSDB) reuniu-se, nesta terça-feira (17) com o governador Pedro Taques (PSDB) e a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Myrian Serra, para discutir a retomada das obras do novo Hospital Júlio Müller. Na oportunidade, Maluf reforçou a importância da unidade – que terá 291 leitos, sendo 63 de terapia intensiva – e da colaboração de ambas as partes para a conclusão das obras.
“Precisamos solucionar os problemas que estão impedindo que as obras sejam finalizadas. Como cuiabano e parlamentar, sei o quanto esse hospital é importante para atender não só a população da Capital, mas de todo o estado. Trata-se de um grande hospital-escola, onde serão realizados atendimentos de alta complexidade”, disse.
Enquanto a UFMT afirma ter cumprido sua parte, conforme previsto no convênio nº 048/2011, o governo do estado aponta a ausência de projetos considerados essenciais e a necessidade de atualização de estudos e de obtenção de licenças como os principais motivos que estariam impedindo a retomada das obras. O governo também garante já ter feito aporte de R$ 5 milhões para a construção da unidade.
Durante a reunião, Myrian Serra admitiu a existência de problemas no projeto elaborado pela UFMT, porém afirmou que a universidade fez as adequações necessárias. As informações, segundo ela, podem ser comprovadas em um relatório técnico, cuja cópia foi entregue ao governador.
em conjunto com uma equipe técnica da Secretaria de Estado de Cidades (Secid) e que irá convocar uma reunião com o Ministério Público Federal (MPF) para debater o assunto antes de anunciar as medidas que serão tomadas.
Obras paralisadas há 4 anos
A situação do novo Hospital Júlio Müller foi debatida durante audiência pública realizada em março pelo deputado Guilherme Maluf. Conforme projeto elaborado pela UFMT, a nova unidade terá 58,3 mil metros quadrados de área construída e capacidade para atender 75,5 mil pacientes por ano e de realizar 10 mil internações.
A obra foi orçada inicialmente em R$ 116,5 milhões, porém o governo do estado estima que o custo total será de aproximadamente R$ 250 milhões.