A Justiça Federal prorrogou por dois meses o prazo para que a mineradora Samarco e o Ministério Público Federal estabeleçam um plano que definirá ações de reparação das famílias e áreas atingidas pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério em Mariana (MG), em novembro de 2015. O vazamento deixou 19 mortos. O novo prazo termina em 25 de junho.
O pedido de prorrogação foi feito pela mineradora, que é controlada pela Vale e a australiana BHP Billiton. A decisão da 12ª Vara Federal Cível evitou que a ação do MPF, que pede ressarcimento de R$ 155 bilhões, voltasse a tramitar nesta sexta-feira, quando terminava o prazo. A ação está suspensa a espera de uma tentativa de acordo.
Em nota, a Vale informou que há um termo preliminar com o MPF para definri procedimentos que vão levar a um acordo final.