Criado em 2017 de um projeto idealizado por músicos que já integravam bandas conhecidas do público, o Disaster Cities, uma das atrações da 4ª edição do Cerrado Fuzz Festival, vem com tudo para apresentar o primeiro álbum da carreira “Lowa”, que foi lançado este ano.
Mesmo com pouco tempo de estrada, Disaster Cities, que é formado por Matheus Andrighi (Voz e Guitarra), Rafael Panegalli (Voz e Baixo), Ian Bueno (Bateria) e Vinícius Cripa (sintetizador), já abriu shows de bandas internacionais como Kadavar (Alemanha) e Radio Moscow (EUA). Também já foram indicados a prêmios e ganharam destaques em sites especializados em música.
De acordo com Matheus, para o primeiro álbum do grupo, os músicos foram buscar o conceito nas religiões africanas, mais precisamente no voodoo. Na produção de ‘Lowa’ ele explica que o processo ocorreu naturalmente. “Não planejamos um enredo completamente pronto quando iniciamos o processo de produção do disco, ele veio meio que naturalmente durante o tempo em que, tanto a banda, quanto o álbum tomaram vida”, destaca Matheus Andrighi.
Matheus conta que passou a ler sobre religiões ancestrais e foi aí que encontrou inspiração. “Encontrei alguns trechos que falavam sobre algumas entidades do voodoo nos rituais antigos da África que tomavam forma humana e adquiriam a face que seu adorador desejasse, de acordo com a intenção que a ela fosse destinada a intervir no mundo… juntamos a lenda dos “Loa Lwa’s” à esse universo “low” das músicas da banda. Tudo na vida ou na arte funciona assim, a gente absorve as coisas de uma maneira crua e às usa para o fim que nos é mais conveniente, seja para o bem ou o mau. Com a música também. Depois desse ponto nós construímos a estética por inteiro do disco”, explica.
Já com relação ao Cerrado Fuzz Festival, Rafael ressalta que o destaque da música autoral é importante por ser aquilo que o consumidor mais clama. Para ele a safra autoral brasileira nunca esteve tão forte. “Enxergamos que o Cerrado Fuzz é um sopro de ar fresco no meio do Brasil e um ponto onde as bandas anseiam por mostrar o trabalho e a fervorosidade de tudo o que têm rolado recentemente nessa vertente do rock em que o festival se posiciona”, diz.
Para quem for ao Cerrado Fuzz, a banda promete “um torcicolo no dia seguinte”, com a apresentação de seu primeiro trabalho. “É muito importante para nós como banda na estrada, promovendo o álbum de estreia, poder ter a abertura de chegar ao Estado do Mato Grosso”, afirma Matheus.
A 4ª edição do Cerrado Fuzz Festival acontece no sábado (26), no Recanto dos Angicos, em frente ao Spa Pobore, aos fundos do Jardim Atlântico, a partir das 16h. Além de Disaster Cities, se apresentam no evento Dead Fish, Hellbenders, Mormaço Severino e Os Canalhas.
Os ingressos do segundo lote estão à venda por R$ 30 e podem ser adquiridos na Micro Center, no centro, na Chili Beans, no Rondon Plaza Shopping, na Bruno Barbearia, no Jardim Atlântico e no Club Rock Bar, no Casario.