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ÉPOCA DE PREFEITO

Venda de 2 hectares coloca Sachetti na ‘mira’ do TJ

A denúncia é que o deputado teria agido em benefício de empresas ligadas a sua família

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Imagem: Adilton Sachetti em Brasília
Deputado Adilton Sachetti – Foto: reprodução

O deputado federal Adilton Sachetti (PRB) está na ‘mira’ da Justiça que investiga uma denúncia de improbidade administrativa de quando ele ainda era prefeito de Rondonópolis (2006/2008). A determinação de enviar a acusação ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso foi do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso Mello.

Isso porque em 3 de maio de 2018, o STF julgou a ação penal. De relatoria do Ministro Luís Roberto Barroso, o julgamento determinou que processos contra deputados federais e senadores só irão tramitar no órgão se estiverem relacionados a crimes cometidos durante seus mandatos ou que estejam relacionados a ele.

A denúncia que foi feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), diz que Sachetti teria agido em benefício de empresas ligadas a sua família durante sua gestão em Rondonópolis. Os documentos mostram que um imóvel de 18.400 m² – quase 2 hectares -, teria sido vendido por apenas R$ 51,520 mil.

“A denúncia afirma que nos dias 15/03/2006 e 29/12/2008 o denunciado Adilton Domingos Sachetti, então prefeito Municipal de Rondonópolis, agindo em coautoria com os denunciados Tarcísio Sachetti, José Renato Fagundes, Élio Rasia, Eugência Lemos De Barros Bárbara e Paulo Jânio Oliveira Dourado alienaram bens imóveis municipais, em desacordo com a lei, deles se apropriando. A alienação incidiu sobre bem imóvel público que, segundo a denúncia, localizava-se em uma privilegiada área de 18.400 m2, comprados pelo valor global de R$ 51.520,00, subsidiado e, portanto, inferior ao preço de mercado”, diz trecho da denúncia.

Sachetti alega em sua defesa que a Procuradoria-Geral fez “ilações absolutamente desconexas da realidade”.

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