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Após 25 anos, Gal Costa canta música inédita de Djavan

Da Redação com G1
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Imagem: Gal Coata
Gal Costa não ganhava música inédita do compositor desde 1993 – Foto: Reprodução/ Internet

Intérprete original de alguns sucessos do cancioneiro de Djavan, como Açaí (1982) e Azul (1982), Gal Costa não ganhava música inédita do compositor alagoano desde o álbum O sorriso do gato de Alice (1993), cuja música de maior projeção, aliás, foi Nuvem negra (1993), canção então inédita de Djavan.

O jejum de 25 anos é quebrado no álbum que a cantora baiana lança em agosto através da gravadora Biscoito Fino com produção de Pupillo e direção artística de Marcus Preto. Djavan fez para Gal um samba intitulado Dentro da lei, cuja letra versa sobre tentativa de reconciliação amorosa. A artista pediu a música pessoalmente a Djavan, por ocasião de show feito pelo cantor na cidade de São Paulo (SP).

Assim como Djavan, Gilberto Gil também deu música para Gal após 25 anos. Trata-se de uma balada espiritualizada, de tom filosófico, intitulada Viagem passageira. Entre 2017 e março deste ano de 2018, Gal esteve em turnê internacional com Gil no show Trinca de ases, feito pelos cantores em trio formado com Nando Reis.

Por conta do show, cujo roteiro foi estruturado por Marcus Preto, Gal se reaproximou de Gil, de quem cantou várias músicas (inclusive duas inéditas) na turnê perpetuada em álbum ao vivo e em DVD lançado neste mês de junho. Mas, tal como Djavan, Gil não fornecia música para um disco de Gal desde o já mencionado álbum O sorriso do gato de Alice.

Precedido pelo single Palavras no corpo (Silva e Omar Salomão), aliciante balada formatada com arranjo que ecoa o som black da cantora inglesa Amy Winehouse (1983 – 2011), o 39º álbum da discografia de Gal Costa foi gravado com repertório inédito fornecido por compositores de vários estilos e gerações diferentes.

Há músicas de ícones da MPB projetada nos anos 1960 (como Gilberto Gil), de compositores da segunda geração da MPB (como Djavan), de artistas associados ao pop romântico da década de 1970 e 1980 – caso de Guilherme Arantes, autor de Puro sangue (O libelo do perdão) – e de compositores originados da geração roqueira dos anos 1980, caso de Nando Reis, presente no repertório do disco com músicas como Mãe de todas as vozes.

No disco, Gal também dá a luminosa voz cristalina a parcerias firmadas entre compositores de matizes distintos. Erasmo Carlos compôs com o rapper Emicida a música Abre alas do verão. Já Cesar Lacerda compôs, a partir de poema de Jorge Mautner, a melodia de Mãe, composição gravada por Gal em dueto com Maria Bethânia. E, abrindo o leque estético, Gal também grava música inédita da compositora goiana Marília Mendonça, empoderada hitmaker do universo pop sertanejo nos presentes anos 2010.

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