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Chanceler do Equador é eleita nova presidente da ONU

Da redação com G1
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María Fernanda Espinosa, chanceler do Equador, em entrevista na sede da ONU- Foto: Richard Drew/Ap Photo
María Fernanda Espinosa, chanceler do Equador, em entrevista na sede da ONU- Foto: Richard Drew/Ap Photo

A chanceler do Equador, María Fernanda Espinosa, foi escolhida nesta terça-feira (5) nova presidenta da Assembleia Geral da ONU, cargo que ocupará durante um ano a partir de setembro.

Espinosa venceu a outra aspirante, a hondurenha Mary Elizabeth Flores, nas eleições realizadas no plenário da Assembleia Geral.

A chefe da diplomacia equatoriana obteve o apoio de 128 países, frente aos 62 recebidos por Flores, embaixadora hondurenha perante a ONU.

Espinosa é a quarta mulher escolhida presidenta da Assembleia Geral da ONU e a primeira latino-americana.

“Agradeço profundamente o voto de confiança que hoje depositaram no Equador para presidir esta Assembleia”, disse a ministra equatoriana em discurso depois dos votos.

Espinosa dedicou sua escolha “a todas as mulheres do mundo que hoje participam da política” e que enfrentam “ataques” e “machismo e discriminação”.

A Assembleia Geral é um dos principais órgãos das Nações Unidas e nela estão presentes os 193 Estados-membros da organização. Espinosa ocupará a presidência durante o 73° período de sessões e substituirá no posto o eslovaco Miroslav Lajcak.

Disputa
A Presidência da Assembleia Geral corresponde a cada ano, por turno, a uma região determinada e nesta ocasião recai na América Latina e no Caribe. Contra o habitual, a região não foi capaz de pactuar uma candidatura e chegou dividada à votação.

A corrida, além disso, abriu uma disputa diplomática entre Honduras e Equador. Honduras estava há anos trabalhando na sua candidatura e defende que o Equador tinha se comprometido em 2015 a respaldar suas aspirações, algo negado o governo equatoriano.

Por surpresa, o Equador propôs em fevereiro Espinosa como candidata, uma decisão que levou Honduras a expressar oficialmente seu “mal-estar e surpresa” e a pedir que retirasse a postulação da chanceler equatoriana.

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