A greve dos caminhoneiros já causa impacto na distribuição do Gás de cozinha em alguns pontos, da cidade de Rondonópolis. A previsão é que regularize, em até 10 dias, conforme o Sindicato dos Revendedores de Gás em Mato Grosso (Sinergás). Porém, ainda assim pode não ser suficiente para atender a demanda que já está quase zerada.
Os distribuidores estão preocupados e os consumidores, vivendo uma maratona ao correr atrás do gás de cozinha, até o momento os pontos sem gás ficam no bairros, Centro, São Francisco, Jardim Esmeralda, Santa Cruz e Vila Mariley.
De acordo com os funcionários de uma empresa revendedora de gás em Rondonópolis, a situação está um caos. “Estamos sem gás e já não sabemos mais o que falar para os clientes, a gente conta que a situação se normalize até quarta, não podemos ficar sem o abastecimento de gás na cidade. Esse é nosso ganha pão”, diz funcionária que pediu para não ser identificada.
A manicure e dona de casa Paula Maria, moradora do Jardim Pindorama, chegou a ficar três dias sem o gás em casa e teve que procurar auxílio na casa da mãe. “Eu fiquei mesmo sem gás, liguei em diversos lugares e não encontrei, até que liguei em um e eles agendaram para me entregar. Enquanto não chegava, eu ia para a casa da minha mãe comer por lá”, explica.
O presidente do Sinergás-MT, Alan Rener Tavares, afirmou que, a demanda em MT é de quase 20 mil botijões por dia. “Olha, atualmente nós estamos recebendo 6 mil botijões diário, com um desfalque de 14 mil a menos, precisamos regularizar a situação de desabastecimento, mas até que chega aqui e depois escoa para outras cidades, é difícil. Para a normalização dos grandes centros é 10 dias, em cidades pequenas é até 30 dias”, explica.
O sindicato ainda afirmou que a greve dos caminhoneiros de toda forma traria problemas na distribuição, porém, o consumidor pode ficar tranquilo que o valor do botijão de gás não irá sofrer alteração nos próximos dias.