Após a greve dos caminhoneiros o estoque de gás de cozinha ainda não voltou ao ritmo normal para o consumidor rondonopolitano. De acordo com a maior distribuidora do produto na cidade, o estoque só deve voltar ao ritmo normal no início de julho.
Segundo o gerente Flávio Soares, nesta segunda-feira (18), uma nova remessa com 1.050 botijões chegou na unidade, desse total 400 foram liberados para vendas aos clientes e o restante foi distribuído para pequenos comerciantes de Rondonópolis e região.
“Nossa média de vendas antes da greve, era de 250 unidades do produto por dia. Ontem, (segunda-feira), recebemos uma nova remessa de gás, porém como abastecemos fornecedores de outras cidades da nossa região, essa carga já está praticamente acabada. O fim da escassez só vai acabar no próximo mês”, explicou o gerente.
Em questão das áreas do setor público, Flávio disse que pastas como da Educação e a Saúde, não foram afetadas por conta da empresa fornecer o produto em estoque, independente da demanda.
“Os reflexos só não afetaram a Educação e a Saúde, porque existe uma licitação onde temos que deixar um estoque para esses setores” disse Soares.
Em contato com a coordenadora do Pronto Atendimento (PA) municipal, Nivea Scapini, ela confirmou e explicou que o setor de Saúde não sofreu com a falta do produto por conta de uma licitação que empresa fica responsável pelo fornecimento de forma primordial. A assessoria de imprensa da Santa Casa de Rondonópolis, também disse que a escassez não afetou as atividades do Hospital.
Em Rondonópolis, a carga do botijão de gás pode ser encontrada pelos valores de R$ 85 a R$ 100.