Um impasse, que beira a incoerência pode marcar a eleição para a nova diretoria do Instituto de Previdência Social dos Servidores de Rondonópolis (Impro). O cancelamento das urnas itinerantes, que facilitam a vida dos servidores municipais e ainda garantem a continuidade da prestação dos serviços por parte dos trabalhadores, ao que tudo indica não devem fazer parte do processo democrático para a eleição deste ano.
Segundo a presidente do Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Geane Lina Teles, se realmente não houver a utilização das urnas itinerantes este ano será a primeira vez, “O servidor já está acostumado a receber a urna no seu local de trabalho, há anos essa prática é adotada, tanto pelo Impro, como pelo Sispmur e Servsaúde… Nós enquanto Sindicato queremos garantir uma eleição democrática e a urna itinerante é a garantia que todo o servidor poderá votar”, avaliou.
Outro fato apontado pela presidente do Sispmur é com relação a zona rural, “Caso não seja utilizada a urna itinerante provavelmente mais de 100 servidores deixarão de votar, já que o seu dever como funcionário público o impedirá de abandonar ou sequer faltar ao serviço, deixando crianças e pessoas que necessitam de atendimento médico nos postos de saúde apenas para vir votar”, alertou.
CONSENSO
Geane ainda revelou durante a coletiva de imprensa, que a chapa 1, encabeçada por Roberto Carlos, também solicitou a utilização das urnas itinerantes, como já havia sido feito pelo chapa 2, que tem como candidata a funcionária Cláudia Lugli e o próprio Sispmur a utilização da urna itinerante, “ao conversar com o pessoal da comissão eleitoral, fui informada que a chapa 1 solicitou a utilização da urna itinerante … acho que agora, e com o apoio logístico e financeiro do Sispmur, não há motivos para que as urnas itinerantes não sejam utilizadas”, finalizou.