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Manafort é acusado de manipular testemunhas e pede revogação de prisão domiciliar

Da redação com G1
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Paul Manafort deixa a Corte Federal dos EUA em Washington, em imagem de arquivo- oto: Reuters/James Lawler Duggan
Paul Manafort deixa a Corte Federal dos EUA em Washington, em imagem de arquivo- oto: Reuters/James Lawler Duggan

O promotor especial para a investigação sobre a Rússia nos Estados Unidos, Robert Mueller, acusou nesta segunda-feira Paul Manafort, ex-chefe de campanha de Donald Trump, de manipular testemunhas no caso contra ele por crimes financeiros e pediu ao juiz que revogasse o regime de prisão domiciliar.

Os promotores que trabalham para Mueller asseguraram em documentos judiciais que Manafort tentou entrar em contato com possíveis testemunhas do caso por telefone e através de um serviço de mensagens criptografadas.

Para os promotores, estes contatos representam uma violação da liberdade condicional que foi concedida após se entregar em outubro de 2017, por isso pediram ao juiz que a revogação da prisão domiciliar e que o mande para a cadeia até o julgamento.

Nos documentos apresentados ao juiz, os promotores relatam pelo menos um caso de uma testemunha que informou ao FBI que Manafort o contatou para discutir seu testemunho.

Embora o processo contra Manafort é produto da investigação de Mueller sobre os supostos vínculos entre o Kremlin e a campanha de Trump, os crimes alegados contra ele não estão relacionados com sua atuação como chefe de campanha entre junho e agosto de 2016.

Trabalho com governos estrangeiros
Segundo a acusação de Mueller, Manafort trabalhou entre 2006 e 2017 para governos estrangeiros sem comunicar o governo dos EUA, nem citar ao tesouro público, como dita a lei.

De fato, Manafort teve que renunciar como chefe da campanha de Trump depois que foi descoberto pelas autoridades que ele tinha escondido um pagamento de US$ 12,7 milhões que recebeu por assessorar o deposto presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich.

O início do julgamento de Manafort, que se declarou inocente das acusações, está previsto para o dia 24 de julho, no estado de Virgínia.

Trump questiona
No último domingo, Trump questionou o FBI por não ter sido informado que estava investigando Manafort.

“Sendo uma das duas pessoas que podiam chegar a ser presidente, porque o FBI ou o Departamento de Justiça não me disseram que estavam investigando Paul Manafort em segredo? Eles deveriam ter dito”, afirmou Trump.

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