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SEM DUPLICAÇÃO

MPF é acionado para suspender cobrança de pedágio em MT

A cobrança do pedágio teve início em setembro de 2014

FONTE
VIA

Imagem: praçapedagioNão é de hoje que o trecho pedagiado da BR-364/163 gera discussões em Mato Grosso, já que as construções das cabines de cobrança e a implantação do pedágio foram feitas tão rapidamente só que as melhorias na rodovia vão a passos de tartarugas.

A duplicação da via que teve início lá em junho de 2014, bem como a sua adequada conservação e manutenção, era condição de melhoria esperada como contrapartida para o pagamento do pedágio pela sociedade. Só que o grande problema na demora da conclusão de parte dessas obras seria a relação da Concessionária Rota do Oeste com a Odebrecht.

Como a Rota do Oeste é subsidiária da Odebrecht, isso impede a liberação dos recursos anteriormente previstos a linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Nesta semana, o senador José Medeiros, acionou o Ministério Público Federal (MPF) para a imediata suspensão da cobrança de pedágio pela Concessionária Rota do Oeste aos usuários da BR-163.

“Nessa história toda, quem está perdendo é o estado de Mato Grosso, os mato-grossenses e o povo brasileiro. Diariamente vidas são ceifadas nessa rodovia, justamente no trecho sem duplicação e sem as mínimas condições de segurança para os usuários. Resta ao povo mato-grossense clamar ao Ministério Público para que, como legítimo representante da sociedade, adote as medidas judiciais cabíveis para a imediata suspensão da cobrança de pedágio”, enfatizou o senador.

CONCESSÃO 

A Rota do Oeste assumiu a concessão da rodovia em março de 2014, a cobrança do pedágio teve início em setembro de 2014. Cabe à Rota do Oeste a duplicação de 453,6 quilômetros nos trechos entre a divisa com o Mato Grosso do Sul e Rondonópolis, de Posto Gil a Sinop, além da rodovia dos Imigrantes.

As demais extensões já estão duplicadas, em fase de duplicação ou serão duplicadas e terão as obras executadas (400 km) pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A manutenção e conservação destes trechos serão transferidas para a Rota do Oeste após a conclusão das obras, previstas para serem entregues em até cinco anos.

 

 

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