A notícia antecipada pelo deputado e cacique Carlos Bezerra (MDB), que seu partido estaria trocando de barco no meio do caminho, não pegou o mundo político de surpresa, afinal de contas é típico do velho cacique mudar de rumos e abandonar companheiros no meio da estrada.
Mas o fato que este anúncio de Bezerra, parece não ter agradado muita gente na sua sigla, deputados, prefeitos e vereadores, não gostaram da decisão com mão de pilão do partido desembarcar da campanha do senador e pré-candidato Wellington Fagundes (PR). A chiadeira é porque WF é conhecido por sua atuação municipalista e de estar sempre presente praticamente nos 141 municípios do estado. Há quem diga que o apoio do MDB é apenas de Bezerra e alguns nomes ligados ao ex-governador Silval Barbosa.
Em outra trincheira de batalha, Mauro enfrenta a queda de braço com o deputado federal Adilton Sachetti, do nanico PRB. Sachetti insiste em ser candidato ao Senado pela chapa de Mauro Mendes (DEM), mas a princípio quase tudo estaria resolvido neste sentido por lá, já que Carlos Fávaro (PSD) e Jayme Campos já seriam os donos da vaga e isso está incomodando Otaviano Pivetta (PDT), que seria o vice de Mauro Mendes.
Acontece que Pivetta, já bateu pé que com Fávaro na coligação ele e o PDT deixam o arco de alianças, e o próprio Pivetta seria candidato a governador.
Com o prazo se esgotando para finalização das conversações e dos acordos eleitorais, Mauro Mendes terá muito o que se mexer e tentar resolver os problemas internos, coisa que como empresário nunca foi muito apto.