Recentemente, na Argentina, foi posto em votação pelo senado um projeto de lei visando legalizar a prática do aborto que contou com 38 votos contra, 31 a favor e duas abstenções. Assim, a interrupção da gravidez na Argentina continua sendo crime, a não ser em casos de estupro e que ofereçam risco à vida da mãe. A legislação brasileira é muito semelhante à argentina, e aqui, o tema também está em evidência, com audiências públicas realizadas pelo Supremo Tribunal Federal questionando sobre a legalização do aborto.
Esse assunto ainda causa muita polêmica em diversas regiões do mundo e, entre os brasileiros não poderia ser diferente. Estudo feito com pessoas das classes A, B e C, mostra que 58% dos pesquisados pela Toluna, fornecedora líder de insights do consumidor para a economia sob demanda, são contra a liberação do aborto no Brasil. No total, 59% dos homens e 55% das mulheres pesquisadas são contra a interrupção da gravidez, com 10% deles e 9% delas sendo indiferentes ao assunto.
No mundo, o aborto é legal em 63 países e amplamente permitido em outros 13, de acordo com o Center for Reproductive Rights, ONG americana que atua para influenciar a criação de políticas públicas pró-aborto. Por outro lado, 124 países impedem a interrupção da gravidez inteiramente ou com raras exceções.
(Pesquisa realizada no dia 8 de agosto de 2018 com 506 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês)