Imagens do circuito de segurança de uma sorveteria, mostram um homem comprando sorvete horas antes do crime acontecer. Erika de Lima Corte, 29 anos, foi morta a facadas no apartamento que morava em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. (Veja aqui)
O suspeito teria comprado um pote de sorvete na noite de domingo (19), por volta das 20h. Esse pote foi encontrado em cima da uma mesa na cozinha do apartamento onde a estudante morava com uma colega. O suspeito fugiu e até o momento não foi encontrado.
Érika foi encontrada morta no chão do quarto pela colega com quem dividia a moradia. O corpo da estudante tinha cerca de 18 perfurações feitas de faca, a maioria na região do pescoço.
A Polícia paraguaia confirmou que este homem, é um dos suspeitos e que câmeras de segurança de outros locais serão solicitadas para saber qual foi o horário exato que ele deixou a casa da vítima.
O Ministério Público do Paraguai trabalha com duas hipóteses; feminicídio ou crime passional. Érika era da cidade de Pontal do Araguaia e estava morando há quase 2 anos no Paraguai, onde cursava medicina em uma faculdade em Pedro Juan Caballero.
Testemunhas afirmam que o suspeito conheceu a estudante quando prestou serviço na quitinete onde a vítima morava. Segundo informações preliminares, Érika era assediada pelo suspeito.
A Polícia confirma que os vestígios apontam que a estudante foi morta na cozinha e arrastada até o quarto, onde foi encontrada com o rosto coberto por um pano. A polícia paraguaia não descarta que ela tenha sido torturada antes de morrer.
Existe ainda um segundo suspeito, ele não teve o nome divulgado, mas também seria um estudante de medicina brasileiro. Ele foi visto em frente à casa de Érika horas antes do crime e seria ex-namorado da vítima.
O celular de Érika foi levado na noite do crime e o Ministério Público já pediu que o aparelho seja rastreado.
Translado e enterro
Nesta terça-feira (21), o corpo de Érika em Mato Grosso e foi velado na Câmara Municipal de Pontal do Araguaia. O translado foi realizado pelo pai da vítima que viajou até a fronteira para acompanhar a liberação do corpo.
O enterro aconteceu no fim da tarde, no cemitério central de Barra do Garças.