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Lúdio Cabral considera “inaceitável” impasse em Rondonópolis sobre a ausência de UTI pediátrica

Da assessoria
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Imagem: Ludio Cabral
O candidato Lúdio Cabral – Foto: assessoria

“É inaceitável que um polo do agronegócio como Rondonópolis, gerador de riquezas, não tenha nenhuma UTI pediátrica para atender as crianças que vivem na região Sul. O tempo que se demora para tomar uma atitude efetiva está custando vidas”, declarou o médico e candidato a deputado estadual, Lúdio Cabral (PT), sobre a situação da saúde da terceira maior cidade de Mato Grosso. O petista mantém agenda no município e região entre esta sexta (31) e domingo (02).

Há quase dois meses, foi fechada a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis e, desde então, segue negociação entre o hospital filantrópico e a Secretaria de Estado de Saúde (SES). De um lado, o Executivo informa estar com os repasses em dia; e, do outro, a unidade hospitalar argumenta que tais valores são insuficientes para oferecer o serviço. A Santa Casa era a única instituição da cidade a receber crianças para tratamento intensivo.

No início deste mês, o secretário de Saúde, Luiz Soares, garantiu a instalação de 10 leitos de UTI pediátrica no Hospital Regional de Rondonópolis – instituição de responsabilidade do Estado. No entanto, não há divulgação, ainda, de projeto de implantação.

Lúdio Cabral, que atua no SUS há 22 anos, lamenta o impasse e destaca: “não estamos falando apenas do custo inestimável das vidas, mas do alto gasto do dinheiro público. Afinal, sem atendimento adequado na região, investe-se recursos para transporte, oriundos dos impostos pagos pelos cidadãos”.

O petista lembra, ainda, que o Hospital Regional é administrado por uma organização social de saúde, o Instituto Gerir, outra ação do Executivo questionada por ele. “Sempre lutei contra as OS. Elas são o atestado de incompetência do gestor estadual, pois assume que precisa terceirizar a gestão de algo que é de sua responsabilidade. Sem contar que prejudica o trabalhador, pois precariza o vínculo empregatício, além de custar mais caro para o contribuinte. Afinal, o que uma empresa busca nesses contratos, se não o lucro”, avalia.

Lúdio foi vereador de Cuiabá por dois mandatos, com firme postura de defesa dos serviços públicos, especialmente do SUS, e concorreu a duas candidaturas de grande porte – para prefeito da capital, em 2012, e para governador, em 2014. Em ambas as disputas, ficou em segundo lugar, se tornando referência política em Mato Grosso.

 

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