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NOTA PÚBLICA

Coligação Segue em Frente MT emite nota reafirmando calote de Mendes

Da assessoria
VIA

A Coligação Segue em Frente Mato Grosso, que tem o governador Pedro Taques (PSDB) como candidato à reeleição neste pleito, emitiu uma nota pública nesta quinta-feira (13.09) onde disponibilizou informações que corroboram com a declaração de Taques sobre a condenação de Mauro Mendes (DEM) no caso de trabalhadores de Rondônia que foram submetidos, conforme decisão judicial, a condições degradantes de trabalho e que também não receberam seus direitos trabalhistas.

Conforme a nota, o processo em que Mendes foi condenado pode ser consultado no por qualquer cidadão pelo seguinte link: https://consulta.trt14.jus.br/. O processo, que tramita no Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região de Rondônia sob o número 0001983-71.2015.5.14.0041, ainda não foi concluso em razão de recursos ingressados.

“Pelos documentos disponíveis, não restam dúvidas: Mauro Mendes contratou funcionários de outros Estados para trabalhar em Cacoal (RO), os instalou em local inapropriado, deixou de pagar três meses de salário e, ainda, demitiu os trabalhadores sem pagar verbas rescisórias. Agora, o empresário tenta esconder o caso da população ao pedir à Justiça que documentos do processo sejam mantidos em sigilo, conforme revela a supracitada consulta processual”, diz trecho da nota.

O documento veio a público após Mauro Mendes ter tentado classificar o assunto como “fake news”. Segundo a nota, diferente do que alegou o democrata, na primeira página da sentença judicial, de 16 de dezembro de 2015, a Justiça do Trabalho narra “que ocorreram demissões em massa (sucessivas e em bloco), tendo os obreiros sido dispensados sem perceber as verbas de saída pertinentes”.

Na ação movida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, a Mavi Engenharia, de propriedade de Mauro Mendes, admitiu “não possuir recursos para quitar as rubricas resilitórias, e nem previsão de fazê-lo”. Ou seja, de acordo com o documento da coligação de Pedro Taques, houve calote, uma vez que a empresa reconheceu não ter dinheiro nem previsão de quando teria para quitar a dívida com os trabalhadores.

CONDIÇÕES DEGRADANTES – A nota pública também informa se tratar de uma inverdade a afirmação de Mauro Mendes de que não submeteu trabalhadores a condições degradantes. Na decisão, consta que no curso do inquérito que apurava questões salariais o Ministério Público do Trabalho (MPT) teve ciência de que os alojamentos dos trabalhadores estavam em péssimas condições de habitação levando-os viver em condições degradantes.

“Diante da peculiaridade do caso, foi decidido realizar inspeção judicial, para averiguação in loco da veracidade das alegações. A certidão elaborada por esta magistrada informa todas as ocorrências da diligência, inclusive com fotos. O MPT, no aditamento, instruiu a peça processual com mais fotos, onde consta uma diligência própria”, diz trecho da decisão.

A nota pública da coligação Segue em Frente Mato Grosso é finalizada com repúdio veemente do que classificou como “tentativa do candidato Mauro Mendes de utilizar de maneira desmedida o termo Fake News. (…) Para Mauro Mendes, a Justiça do Trabalho mente quando o condena pelas injustiças, a imprensa mente quando noticia a verdade dos fatos, e os trabalhadores penalizados pela recuperação judicial de suas empresas também mentem quando cobram o cumprimento dos seus direitos”, conclui o documento.

Leia a nota na íntegra:

https://drive.google.com/file/d/1ylXB1rbh5CWvd3e23Dyxfiwnlrt5rEEV/view?usp=sharing

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