Seja nas cores amarelo, rosa, roxo, branco… Você certamente já deve ter visto um Ipê em Rondonópolis. Comuns nessa época do ano, eles estão espalhados por toda a cidade. A cor mais comum do Ipê é o amarelo, e ele foi considerado a flor símbolo nacional em 1961, pelo presidente Jânio Quadros.
O ipê está presente em todos os cantos do nosso país, em nossa cidade embelezam ainda mais devido ao colorido que dão na natureza. Existem aproximadamente dez espécies diferentes, cada qual apresentando uma tonalidade. Elas ocorrem principalmente em florestas tropicais, mas podem ser encontradas também no Cerrado e na Caatinga.
As mais comuns são ipê amarelo, comum em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Já o ipê roxo que é encontrado mais em regiões centro-oeste, sudeste e sul do Brasil, e o ipê branco, está presente no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Todas as espécies do ipê pertencem à família das Bignoniáceas (a mesma do jacarandá) e ao gênero Tabebuia. Elas crescem devagar e podem atingir até 30 metros de altura, mas a maioria mede de 7 a 15 metros.
Em Rondonópolis tínhamos como símbolo o Ipê Amarelo, que não resistiu a uma chuva em 2017 e caiu, mas ele deixou bons frutos e um jovem ipê cresce próximo onde o símbolo ficava.
O paisagista Cláudio Ferreira, foi quem fez a doação da muda de Ipê na Praça Brasil, porém a espécie que foi doada foi da cor roxa, o que não deixa de ser bela. Além da doação na Praça Brasil, Claudio plantou na Avenida Bandeirantes 170 mudas de ipê amarelo.
Agora é esperar o tempo para as mudas cresceram e chegar na época de florada, deixando Rondonópolis uma cidade mais colorida pela beleza do símbolo nacional.
Questionado sobre o que ele pensa sobre o Ipê em nossa região, ele ressalta o seguinte:
“O ipê é a primeira opção para arborização de áreas rurais e urbanas (compreende as árvores defronte residências, mais árvores de áreas verdes livres, canteiros públicos e parques. O motivo é tanto áreas rurais, como públicas sempre são grandes por conseguinte deve se utilizar espécies nativas, porque o investimento em irrigação, manutenção (podas, limpezas e aplicação de defensivo) numa escala infinitamente menor que o manejo de plantas exóticas. Além de trazerem sustentabilidade econômica, ecológica e cultural, deixam tudo mais belo” ressalta o paisagista.