A candidata ao Senado pelo PSL, a juíza aposentada Selma Arruda, teve o seu pedido de aumentar o tempo de propaganda eleitoral negado pelo juiz auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Paulo Sodré. Selma queria metade do tempo de rádio e televisão da ‘Coligação Segue em Frente Mato Grosso’, encabeçada por Pedro Taques para a vaga do Senado.
Na decisão, o magistrado reconheceu a ata deliberada pelos Partidos no dia 29 de agosto, em que Selma teria o tempo de 32 segundos. O juiz ressalta também que se houver um acordo formal entre os partidos da coligação, inclusive o PSL, o tempo de Selma Arruda poderá ser modificado.
Essa briga por tempo entre Selma Arruda e o outro candidato a mesma vaga, Nilson Leitão (PSDB), inclusive rendeu o rompimento da juíza aposentada com toda a coligação.
O tempo de cada Partido no horário eleitoral gratuito varia de acordo com o tamanho da bancada na Câmara. O tempo que Selma quer na verdade, é de direito do PSDB, Partido de Nilson Leitão e caberia ao candidato ou a Coligação decidir se dividiria ou não com Selma. Só que a briga da juíza aposentada é que essa divisão teria sido acordada no momento que ela definiu que seguiria na chapa de Taques.
Na decisão, o magistrado alerta que não será permitido por parte de Selma Arruda ataques caracterizados como ofensa, seja a candidatos de outras ou da mesma coligação.