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Quadrilha é presa por tentar invadir presídio para libertar chefe de facção

Da redação com Uol
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Armamento apreendido com criminosos que resgatariam chefe do CV - Foto/Divulgação
Armamento apreendido com criminosos que resgatariam chefe do CV – Foto/Divulgação

A Polícia Federal informou a prisão de cinco suspeitos que estariam se preparando para invadir um presídio no Paraguai para libertar um dos chefes da facção criminosa Comando Vermelho. A operação ocorreu em Assunção, capital paraguaia, e uma grande quantidade de armamentos foi apreendida.

A ação, que prendeu quatro homens e uma mulher, foi uma operação conjunta da Polícia Federal do Brasil com a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai). Ela ocorreu na quinta-feira (4).

Os suspeitos estariam se preparando para libertar o criminoso Marcelo Veiga, conhecido como Marcelo Piloto, que estava preso no Paraguai desde ano passado. Ele era um dos responsáveis por contrabandear armas e drogas do Paraguai para a facção no Rio de Janeiro.

Segundo a PF, os suspeitos estavam em três casas em Assunção, onde foram apreendidos sete fuzis, mais de dez pistolas, carregadores, grande quantidade de munição e máscaras. Também teria sido achado um esboço da planta do presídio que seria invadido.

O plano da quadrilha seria atacar a penitenciária neste fim de semana, de acordo com a PF. Os policiais investigam agora se mais criminosos participariam da ação.
Criminosos brasileiros costumam comprar armas e munições de fornecedores legais e ilegais baseados no Paraguai e trazê-las clandestinamente ao Brasil. O Paraguai também é usado como base para produção de maconha e está na rota internacional da cocaína que sai de países como Bolívia, Peru e Venezuela com destino ao Brasil e ao mercado europeu.

As facções criminosas brasileiras Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital e seus respectivos aliados lutam pelo controle das rotas de contrabando que saem do Paraguai e chegam a capitais e portos brasileiros.

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