O Deputado Federal eleito pelo Partido Progressista (PP) de MT e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, deve permanecer preso em uma cela comum no raio 02 da Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, a Mata Grande, em Rondonópolis.
Geller foi preso nesta sexta-feira (09), em Rondonópolis pela Polícia Federal (PF), durante cumprimento a um mandado de prisão da Operação Capitu, que investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). (Veja aqui) Atualmente a pasta é ocupada por Blairo Maggi.
Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Geller não faz jus à cela especial já que não é parlamentar, não é autoridade e não tem curso superior. Por não ter nível superior, o ex-ministro não deve ser transferido para o Centro de Custódia da Capital (CCC), em Cuiabá.
Na Mata Grande, Neri Geller vai dividir a cela com outros detentos, visto que na unidade prisional não há cela especial.
Conforme a assessoria jurídica de Geller, após o interrogatório prestado (na sede da PF em Rondonópolis), um pedido de habeas corpus já foi protocolado. Agora, segundo a defesa, a intenção é conhecer o inteiro teor do processo e ao objeto da denúncia, para só então, se manifestar.