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Pesquisa revela que pulseiras usadas para exercício podem aumentar tempo de vida

Da redação com Veja
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Pulseira cardíaca - Foto: Divulgação
Pulseira cardíaca – Foto: Divulgação

Pulseiras fitness podem aumentar o tempo de vida em até 2 anos. É o que revela um estudo realizado pelo Rand Europe, organização sem fins lucrativos, voltada para área de pesquisa.

O motivo é simples: as pulseiras, como o Apple Watch, servem como um topo de recompensa ao estimularem a prática de atividade física, elas promovem maior bem estar e ajudam a diminuir riscos de saúde.

De acordo com os pesquisadores, os resultados mostraram um aumento de quase cinco dias extras de treino na rotina mensal.

Os ganhos foram especialmente significativos para as populações de risco, como indivíduos acima do peso ou sedentários — dados da pesquisa mostram que o crescimento chegou a 200% nos Estados Unidos, 160% no Reino Unido e 109% na África do Sul.

“Quando indivíduos menos saudáveis recebem os incentivos certos, os resultados podem levar a uma mudança de comportamento mais pronunciada do que vemos em indivíduos relativamente mais ativos e saudáveis”, escreveram os pesquisadores no relatório.

Para estimular hábitos saudáveis, muitos dispositivos ou aplicativos fitness utilizam sistemas de recompensa no qual os usuários estabelecem metas que devem ser alcançadas dentro de um determinado tempo.

Quando elas são cumpridas, as pessoas podem receber benefícios, como descontos em lojas e produtos.

Punição

Caso os objetivos não sejam alcançados, vem a punição: ter que pagar um valor em dinheiro, que varia de acordo com os níveis de atividade realizados.

No caso dos participantes do estudo, por exemplo, a cobrança podia chegar a 12,50 euros por mês, cerca de 55 reais.

Resultados

O estudo, que analisou a interação entre 400.000 participantes e seus dispositivos fitness ao longo de dois anos, percebeu um aumento de exercícios para todos os participantes, independente do estado de saúde, idade ou sexo.

Observou-se também que os voluntários tiveram até 4,8 dias a mais de atividade física por mês, o que pode ser traduzido para dois anos extras de vida; esse aumento foi menor para indivíduos que não fizeram uso destes aparelhos tecnológicos (3,5 dias).

Além disso, foi possível notar um crescimento na prática de atividades mais intensa: a África do Sul registrou a maior alta (71%), seguida pelos Estados Unidos (52%) e Reino Unido (37%).

Para os pesquisadores, os voluntários podem esperar um impacto positivo na saúde, como melhor pressão arterial e níveis de colesterol, e maior condicionamento físico e respiratório, especialmente se mantiveram o ritmo registrado durante o estudo.

Para a Vitality, empresa que encomendou a pesquisa, adultos entre 18 e 64 anos devem fazer pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada, como caminhada ou dança, ou 75 minutos de exercício mais intenso, como natação e corrida.

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