A diretora financeira da Santa Casa de Rondonópolis, Nezir Ribeiro de Freitas, se pronunciou na tarde desta quinta-feira (31), para esclarecer os questionamentos do prefeito José Carlos de Pátio (SD), sobre os valores de quase R$ 1 milhão e quinhentos mil, divulgados em coletiva pelo prefeito, nesta quarta-feira (30), onde foi discutido qual o papel da Santa Casa a população. (Veja aqui).
Os valores a serem recebidos são repassados pelo governo do Estado, o prefeito está simplesmente fazendo o “dever de casa” disse a diretoria financeira.
Os procedimentos para procedimentos de Média e Alta Complexidade (MAC) estão com valores em abertos desde maio seguindo até o mês de novembro de 2018, totalizando mais de R$ 2 milhões a serem recebidos.
Já o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso (FEEF) referente ao mês de janeiro de 2019 no valor de R$ 359.024,00 já foram repassados pelo governo no dia 23 deste mês.
Já no Fundo Municipal de Saúde de Rondonópolis (FMS-ROO) existe o total de quase R$ 4 milhões a serem recebidos, mas no dia 25 de janeiro, foi pago o valor R$ 802.434,18 a Santa Casa, ficando em aberto o incentivo do Estado para cirurgias cardíacas referente a competência de agosto de 2018 portaria 041, totalizando assim a serem recebidos pouco mais R$ 3 milhões de reais.
A SANTA CASA EVOLUIU
Questionada sobre a evolução da Santa Casa, a diretora financeira disse que: “Nos dois governos anteriores Silval Barbosa (PMDB) e Pedro Taques (PSDB), não se tinha as Unidades de Terapias Intensivas (UTI) coronária e pediátrica (hoje com 12 leitos neonatal), os leitos de UTI’s eram bem reduzidos, não se tinha o cento obstétrico, nem o Banco de Leite Humano, o 2º andar onde funciona a parte de oncologia. Se nos anos de 2010 até 2014 recebíamos R$ 20 mil por mês do governo naquela época, hoje oferecemos vários serviços que não eram ofertados naquelas gestões. Inclusive a cirurgia de peito aberto, que o prefeito faz tanta questão de dizer”, ressaltou Nezir.
Atualmente a Santa Casa é responsável por atender Rondonópolis e mais 19 municípios da região sul, recebendo o dinheiro do Estado de Mato Grosso e repassando para a Santa Casa que assim, consegue quitar suas contas, pagar os médicos e todo o corpo clínico do Hospital.