O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, nomeou hoje (03), como diretora do Hospital Regional de Rondonópolis (MT), a Gestora Governamental do estado de Mato Grosso, Caroline Campos Dobes Conturbia Neves. O secretario continua na cidade até amanhã (04), juntamente com sua equipe, para finalizar o relatório da real situação da unidade.
Durante todo o dia, o Secretário esteve reunido com todas as categorias do hospital para saber qual era a situação em que cada categoria se encontrava. A nova direção foi estabelecida nessa manhã e vai responder junto a Secretaria de Saúde do Estado. O secretário informou que ainda não está definido se a nova administração do hospital vai ser diretamente do estado ou se uma nova empresa será contratada para assumir o papel, mas nesse momento o Estado é o responsável pela unidade.
Ainda segundo ele, existem algumas instituições interessadas na administração não só do Hospital Rondonópolis, mas de outras unidades espalhadas pelo Estado, mas a preferência é por consórcios de saúde porque os mesmos já conhecem as demandas do município.
O Secretário informou a imprensa que o novo governo está nesse primeiro momento cumprindo com a ordem judicial estabelecida pela juíza federal substituta da Primeira Vara da Subseção Judiciária de Rondonópolis, Karen Regina Okubara, que afastou a Gerir da direção do hospital e entregou para o estado, determinando que o mesmo enviasse ao judiciário um relatório da situação da unidade . “Esse relatório deveria ser feito pela gestão passada, o que não foi feito, agora a nova gestão já está com ele em fase conclusão, vai ser entregue ao Poder Judiciário e só depois disso o processo de arrumar a casa vai ser feito”. Concluiu o secretário.
Sobre os salários em atraso, o secretário informou que os R$ 13 milhões que foram bloqueados das contas do Governo Estadual, já estão depositados em uma conta separada e que todos os atrasos como férias, 13º e outros serão pagos devidamente.
O secretário informou também que todos os servidores do hospital estão com salários pagos até novembro, e que dezembro será acertado assim que todas as medidas estabelecidas pelo judiciário forem cumpridas. Segundo o secretário o hospital conta hoje com aproximadamente 250 funcionários contratados e cerca de 300 efetivos, e que o estado não deve pessoas físicas e sim empresas que prestam serviços a unidade.