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Como reage o mercado da música a novos talentos?

A busca pelo aprendizado da música vai além da inspiração

Da Redação com Terra
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Segundo dados divulgados pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) em abril do ano passado, em 2018 o mercado global cresceu mais de 8,1%, gerando uma receita de R$ 55,2 bilhões somente nas mídias digitais – foi o terceiro ano consecutivo de crescimento após uma década de quedas.
Ainda segundo a pesquisa, foi possível constatar que atualmente os streamings geram a maior receita da indústria musical. Embora o resultado não surpreenda, é interessante observar a nova maneira de consumo liderada pelos ouvintes, afinal, as plataformas de streaming abrem portas para diversos músicos autônomos e são capazes de democratizar o que se quer ouvir.

É esse tipo de notícia que encoraja os apaixonados por sons. Viver de música, para muitos, significa riscos e incertezas e, por esse motivo, entender que o mercado, hoje, é mais amplo e receptivo traz mais segurança e estabilidade.

Música é um investimento

“Quando a vontade de aprender é unida a dedicação, é possível alcançar um resultado esplêndido”, diz Max Pianura, cantor de samba. E é justamente por esse motivo que o sonho de viver da música e da arte é cada vez mais presente entre os jovens.

A busca pelo aprendizado da música vai além da inspiração – o objetivo é dividir culturas e somar conhecimentos. Isso porque aprender algo que pode representar rentabilidade num futuro próximo torna a modalidade mais interessante.

Hoje são ministrados diversos cursos em todo o Brasil, onde empresas do terceiro setor resgatam jovens de rua e das drogas usando a música como estímulo. “Quando os jovens conhecem uma paixão que poderá ser ministrada como trabalho depois, as esperanças deles se renovam”, comenta Pianura.

Max conta que decidiu cedo que seguiria pela carreira musical. Mesmo morando na Espanha durante toda sua infância, nunca deixou de lado a música brasileira. Aprendeu a tocar piano aos 5 anos e, aos 8, já fazia apresentações de MPB na televisão.

A paixão de Max pela música vai muito além de suas apresentações. Em 2002, abriu uma escola de música em Santo André, onde se tornou referência. Lá, deu aula para grandes músicos, como Péricles e Marcinho.

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