A cirurgia de remoção das amígdalas provavelmente é uma das mais realizadas na área da otorrinolaringologia. Esse procedimento sofreu diversas alterações durante a evolução médica, tanto nas suas indicações quanto na técnica cirúrgica propriamente dita.
As estruturas descritas crescem na infância até por volta dos 11 anos de idade, e depois tendem a ter regressão espontânea, as tonsilas palatinas podem ter funcionalidade até por volta dos 15 anos de idade e após a puberdade tende a involuir. As amígdalas contêm alguns sulcos, chamados de criptas, que se invaginam para o interior do tecido tonsilar e podem ter profundidade variável.
A tonsilectomia é uma das cirurgias mais tradicionais, sendo um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados em crianças. O número de cirurgias caiu após a década de 70, quando se desenvolveram melhores antibióticos, e se criaram critérios mais racionais para realização da cirurgia através da medicina baseada em evidência. Estima se que nos Estados Unidos em 2006 foram realizadas 530.000 amigdalectomias, com ou sem a adenoidectomia associada. A associação da remoção das amígdalas juntamente com a adenoide é algo bastante comum, e depende da indicação de cada paciente.