Após a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) solicitar o fim da obrigatoriedade do Teste da Linguinha ao Ministério da Saúde, o Conselho Regional de Fonoaudiologia da 7ª região se posicionou contra o pedido neste domingo (21).De acordo com a nota divulgada pelo Conselho, o teste permite identificar alterações na língua (frênulo lingual) que possam afetar a fala — como a língua presa. O diagnóstico precoce ajudaria a prevenir problemas na amamentação, mastigação, deglutição e desenvolvimento da fala.
O Conselho afirma que as alterações no frênulo podem dificultar a amamentação do recém-nascido, atrapalhando a pega e causando dores mamárias para a mãe, fissuras, dificuldade de ganho de peso do bebê e o desmame precoce.
Segundo o órgão, a avaliação não é invasiva e permite que a criança seja encaminhada para o tratamento com fonoaudiólogos, que são capacitados para reabilitar as atividades de respiração, fala, sucção, mastigação e deglutição.