Marcado para ocorrer nesta terça-feira (2), o julgamento da senadora Selma Arruda (PSL) na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) sobre suspeita de ‘Caixa 2’ e abuso de poder econômico pode ser adiado. Isso porque a juíza aposentada pediu ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) a mudança da data, tendo em vista a troca dos seus advogados de defesa.
Quem a defendia no processo até a semana passada era o advogado Diogo Sachs. A partir desta segunda-feira (01), a ação passa definitivamente para as mãos dos advogados do escritório Dias Lessa Advogados, comandado por Fabio Helene Lessa e pelo desembargador aposentado, Paulo Inácio Dias Lessa. O pedido ocorre apesar de ambos já estarem colaborando com a defesa da senadora, uma vez que Paulo havia realizado defesa oral na sessão que reprovou as contas de campanha de Selma no TRE-MT.
Ainda que seja condenada pelo Tribunal, Selma precisará ser julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que haja a perda do mandato. A senadora é acusada pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) e pelos ex-candidatos ao Senado, Carlos Fávaro (PSD) e Sebastião Carlos (Rede), de ter ocultado gastos com publicidade feitos durante o período pré-eleitoral e a campanha de 2018.