As salas de aula de contêineres, conhecidas como ‘escolas de lata’, devem acabar ainda em 2019 em Mato Grosso (MT). A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) informou que está fazendo um estudo para redimensionar os alunos que estudam nos módulos metálicos.
A atuação da Seduc aconteceu após cobranças do Deputado Estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB). Conforme o ofício, enviado a Casa de Leis em reposta ao requerimento nº 140/2019 do parlamentar, seriam 41 estruturas divididas entre 12 escolas do estado, localizadas nos municípios de: Campo Verde, Sapezal, Sinop, Santo Antônio do Leverger, Vila Rica, Confresa, Rosário Oeste, Barro do Bugres e Cuiabá.
A ausência de manutenção básica nessas estruturas teria resultado na deterioração dessas salas de metal, bem como fios expostos, materiais inflamáveis e calor excessivo, o que também levou alunos a apelidarem de “salas de lata” e “forno gigante”. O resultado desta combinação são aulas canceladas e alunos abandonando os estudos.
O assunto já foi até notícia em rede nacional no início do ano, onde revelou que o governo do estado alugou, por meio de dispensa de licitação, 110 contêineres para nove escolas da rede estadual de ensino.