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Há 10 anos, U2 começava a turnê 360º

Da Redação com Tenho mais discos que amigos
VIA

Não é todo artista que é capaz de lotar estádios ao redor do mundo. O U2, queira ou não, é uma desses poderosos grupos capazes de convocar multidões.

Grande nome do rock alternativo, a banda liderada por Bono já havia mostrado seu enorme potencial desde as décadas de 80 e 90. Isso porque as turnês The Joshua Tree, PopMart e Zoo TV arrastaram cerca de 12 milhões de pessoas para as apresentações.

Mas foi durante os anos 2000 que a banda ultrapassou todos os limites. E não estamos falando da época do disco How To Dismantle an Atomic Bomb, que deu origem à bem-sucedida turnê Vertigo. Já para o final da década, em 2009, o U2 lançou No Line on the Horizon e, para divulgar o novo disco, deu início à turnê U2 360º.

Estamos falando aqui de uma poderosa turnê que se vendeu através de uma estética diferenciada. Em um palco circular, a banda se posicionava, literalmente, em meio ao público. A ideia deu certo e, mesmo não sendo o disco mais bem avaliado da banda por parte da crítica, se tonou a turnê mais lucrativa da história.

Até o início da leva de shows, o recorde de turnê mais lucrativa pertencia ao The Rolling Stones. Eles se mantiveram no topo por mais de 10 anos por conta da turnê Voodoo Lounge, que percorreu países entre 1994 e 1995. Já na década de 2000, a banda de Mick Jagger conseguiu se superar graças à turnê A Bigger Bang, que aconteceu entre 2005 e 2007 (e que incluiu um lendário show na Praia de Copacabana, no RJ).

Tudo ia muito bem até que o U2 chegou com a estrutura avassaladora de sua inovadora nova turnê. O palco, que ficou conhecido como “The Claw” (A Garra), tinha cerca de 51 metros de altura. Discreto, não?

“A Garra” passou, entre 2009 e 2011, por 75 cidades em 30 países. Com começo em Barcelona (na Espanha) e com encerramento em Moncton (Canadá), a turnê percorreu todos os continentes, menos a Ásia.
Aqui, foram feitos três shows em São Paulo, no Estádio do Morumbi. Ainda na América Latina, a banda também visitou o Chile e a Argentina. O Brasil, no entanto, foi o país latino-americano que deu a maior receita para a banda, com quase 33 milhões de dólares.

No total, a turnê fez 736.421.584 dólares mundialmente. Isso fez com que o U2 passasse (e com folga) os 558.255.524 dólares conquistados pelos Rolling Stones na época do A Bigger Bang.

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