A Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá arquivou as duas representações que foram protocoladas na Casa pedindo instauração de processos para cassar o mandato do vereador Abílio Júnior, o Abilinho (PSC), sob acusação de quebra de decoro parlamentar.
O entendimento foi unânime entre os três integrantes da Comissão de Ética: Toninho de Souza, que é o presidente, Marcrean Santos (PRTB) e Vinicyus Hugueney (PP), ambos membros da comissão.
Um dos pedidos foi protocolado pelo Sindicato dos Agentes de Fiscalização do Município de Cuiabá (SINDASFIMC) após Abilinho tentar invadir a casa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em maio deste ano.
O segundo pedido de abertura de processo partiu do secretário municipal de Ordem Pública, coronel Leovaldo Sales, por causa de outro episódio protagonizado pelo vereador em dezembro de 2018 na inauguração de uma parte do Hospital Municipal de Cuiabá, conhecido também como novo Pronto-Socorro. Na época, ele gravou vídeos, fez escândalos e alegou que a obra estava sendo inaugurada pela metade, sem ser concluída na parte física.
“Nas duas representações chegamos à conclusão de que não havia objeto, de que não foram preenchidos os requisitos necessários para a representação. Não houve documento completo comprobatório para avançar a investigação. Por isso nós decidimos pelo arquivamento. Baseamos as duas decisões no parecer da Procuradoria da Câmara Municipal de Cuiabá”, justificou Toninho de Souza na sessão desta terça-feira (24), após leitura do relatório favorável ao arquivamento.