Os alunos Jessyca Fabiana Ferreira (18), José Victor Alessandro de Lima Silva (17) e Ranna Paolla Silva Gomes (16) estudantes do 2º ano da Escola Estadual Carlos Irigaray Filho de Alto Taquari foram selecionados para a etapa nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa e agora se preparam para conquistar uma medalha entre os dias 11 a 13 de novembro em São Paulo-SP. É a primeira vez que alunos da instituição conseguem este feito de chegar a semifinal, eles foram selecionados na categoria documentários, com o titulo “Agrotóxico: Vilão ou Mocinho”.
De acordo com a professora Bernadete Carrijo de Oliveira, orientadora dos alunos, a Olimpíada de Língua Portuguesa é um concurso de produção de textos para alunos do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio de escolas públicas de todo o país. Nesta edição, o tema é “O lugar onde vivo”. E foram selecionadas apenas 443 produções semifinalistas de todo o Brasil.
A orientadora destacou o empenho dos alunos para retratar de forma imparcial o cotidiano do homem do campo e o uso do agrotóxico, um tema polêmico, porém atual.
“Eles pesquisaram, foram atrás, entrevistaram várias pessoas, abordando sempre os dois lados. Eles conseguiram colocar bem balanceado o tema. Eles não tomaram nenhum partido, eles levantaram um problema onde mostram a necessidade do uso do agrotóxico como também o lado prejudicial”, disse.
Já para os alunos do 2º ano, a experiência está sendo única, pois segundo eles o tema é de muita relevância social, pois o Brasil é o país que mais utiliza agrotóxico e, ficar entre os finalistas de uma competição Nacional com este tema é de muita responsabilidade.
A aluna Ranna Paolla Silva Gomes, 16 anos, revelou que teve dificuldade no manuseio da câmera e revelou estar muito orgulhosa de ter chegado a semifinal.
“Apesar da dificuldade em mexer com câmera e edição de vídeo, fiquei muito feliz em saber que fomos classificados, ainda mais orgulhosos em saber que poderemos trazer uma premiação para nossa cidade” revelou Ranna.
Já para a aluna Jessyca Fabiana Ferreira, 18 anos, a dificuldade foi idealizar um roteiro onde pudesse atender o objetivo do documentário, no entanto, revela estar muito feliz em poder levar o nome do município para o Brasil.
“Minha maior dificuldade foi fazer o roteiro, pois sabemos que há um problema e ao mesmo tempo pode haver uma solução, mas fiquei muito orgulhosa pois apesar de sermos do interior conseguimos chegar a semifinal e levar o nome de Alto Taquari para o Brasil.”
O único homem do grupo, o aluno José Victor Alessandro de Lima Silva, 17 anos, revelou que para ele a dificuldade foi escolher o tema. O aluno revela que ainda a “ficha não caiu” e não está acreditando que foram classificados para a semifinal.
“O tempo em si é muito polêmico, talvez tenha sido mais difícil abordar os contra e favoráveis para o uso do agrotóxico. Por outro lado, é inexplicável a sensação de estar entre os semifinalistas, até agora eu não estou acreditando, espero que nós possamos incentivar os próximos alunos a participarem desta olimpíada no futuro” concluiu.