Um confronto entre policiais militares integrantes da Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) e bandidos terminou com cinco mortos na estrada de acesso ao Lago do Manso, perímetro de Cuiabá, no final da tarde desta quarta-feira (30). Todos os mortos são criminosos que estavam em dois veículos localizados nas proximidades de um campo de golfe.
Houve perseguição aos veículos e ordem para que os ocupantes descessem, mas as informações policiais, ainda preliminares, apontam que os suspeitos ignoraram a determinação para que saíssem dos carros com as mãos na cabeça.
Três deles teriam descido já apontando armas em direção aos policiais ignorando a ordem para jogar as armas no chão. Foi então que os militares dispararam contra os suspeitos.
Outros dois ocupantes do segundo carro saíram em fuga e foram perseguidos por outra equipe da Rotam. Em nova tentativa de intercepção e ordem para que largassem as armas e se entregassem, os militares afirmam que a dupla também desceu apontando armas para os policiais. Com os criminosos foram apreendidas quatro armas e mais um simulacro, ou seja, uma arma falsa.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou uma ambulância ao local do confronto. Por lá, os médicos socorristas confirmaram que três homens já estavam mortos. Outros dois foram atendidos e encaminhados ao Pronto-Socorro de Cuiabá, mas morreram na unidade hospitalar pouco tempo depois de darem entrada no box de emergência.
Os bandidos mortos são: Bryan Christian Rodrigues Pinheiro, 19 anos, Francisco Junior de Carvalho, 32 anos, Lucas Matheus Campos Arce, 21 anos, Kelvin Dias Nascimento, 23 anos e Vanderson da Conceição Ferreira, 33 anos. Francisco utilizava uma tornozeleira eletrônica.
Os policiais chegaram aos suspeitos após o recebimento de uma denúncia anônima apontando que os criminosos estavam na região para fazer uma arrastão em chácaras. Ou seja, para praticar roubos em propriedades no Lago do Manso.
A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, vai investigar o caso, incluindo a suspeita de que os mortos no confronto estivessem envolvidos no latrocínio do empresário, Carlos Locks, 62 anos, que era dono de um posto de combustível e foi baleado dentro de uma agência do Banco Itaú, em Cuiabá, 1º de outubro quando iria fazer depósito de uma certa quantia em dinheiro.