A Polícia Civil investiga se o corpo encontrado em estado avançado de decomposição, em um córrego da estrada Ruth, na região do bairro Jardim Terra Rica, em Sinop (MT), é da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, desaparecida há 10 dias. O cadáver foi encontrado nesta terça-feira (8) e o filho dela confirmou, que não tem dúvida, que o corpo é da mãe.
Em entrevista a uma TV local, um dos filhos da enfermeira, que acompanhou o trabalho da polícia, disse que é o corpo da mãe. Porém, é necessário o exame de necropsia, até mesmo para esclarecer a causa da morte.
O cadáver só foi localizado após o relato e confissão de um dos envolvido no crime, que foi achado e preso esta semana. Porém, a Polícia Civil não divulgou nem mesmo o nome, pois a investigação segue em sigilo. O corpo foi encontrado numa mata fechada há poucos metros do Centro de Treinamento de Freestyle do Joaninha. Um drone auxiliou nas buscas.
O delegado Carlos Eduardo Muniz contou a reportagem do AGORA MATO GROSSO que e equipe de investigadores está há dois dias seguidos em diligências para esclarecer o crime. Confirmou ainda a prisão de apenas um envolvido. O marido da enfermeira está solto, porém, é investigando. Ele tem auxiliado a polícia nas investigações.
Uma coletiva de imprensa vai ser realizada na tarde desta terça-feira, ocasião em a Polícia CIvil dará mais detalhes do encontro do cadáver e da prisão.
Marido diz ser inocente
O veículo da enfermeira, uma SW4, foi encaminhado à perícia depois que o marido disse ter achado manchas que poderiam ser de sangue em seu interior, além de cabelos da vítima, indicando sinais de violência. Apesar do veículo ter aparecido estacionado misteriosamente diante da casa da família, estava sem as chaves no contato.
Em seu interior foram localizados os documentos de Zuilda. No registro policial, o marido disse que convivia com Zuilda há cerca de 10 anos. Na sexta-feira (27 de setembro) a buscou no final do expediente, no hospital em que atua. Relatou que deixou a esposa às 19h em casa. Ele seguiu para o espetinho que possui na área central. Como Zuilda não aparecia, foi até a casa por volta das 20h para procurá -la.
Depois, conforme a versão dele, percebeu que o veículo não estava mais lá e imaginou que ela tivesse ido à igreja e retornou ao comércio. Uma hora depois retornou para casa e se deparou com o veículo trancado diante do imóvel. Segundo ele, abriu usando a chave reserva e depois percebeu a falta de algumas roupas da vítima e certa quantidade em dinheiro.
Quanto ao celular dela, o filho de Zuilda teria detectado que emitia o sinal de dentro da casa, mas não havia sido localizado até o momento do registro. No endereço, trabalham cinco funcionários do casal na preparação dos espetinhos. A princípio, eles não teriam visto nada. O marido disse que a enfermeira estava tendo alguns problemas com colegas de trabalho.