Polícia ainda não tem pistas do paradeiro da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, desaparecida desde a sexta-feira (27), em Sinop (MT). O registro do sumiço foi feito pelo marido, na manhã seguinte.
O veículo dela, uma SW4, foi encaminhada à perícia depois que o marido disse ter achado manchas que poderiam ser de sangue em seu interior, além de cabelos da vítima, indicando sinais de violência. Apesar do veículo ter aparecido estacionado misteriosamente diante da casa da família, estava sem as chaves. Em seu interior foram localizados os documentos de Zuilda.
No registro feito pelo marido ele disse conviver com Zuilda há cerca de 10 anos. Na sexta-feira buscou ela ao final do expediente, no hospital em que atua. Deixou a esposa às 19h em casa. Ele seguiu para o espetinho que possui na área central.
Como Zuilda não aparecia, foi até a casa por volta das 20h para procurá-la. Viu que o veículo não estava mais lá. Imaginou que ela tivesse ido à igreja e retornou ao comércio. Uma hora depois retornou para casa e se deparou com o veículo diante do imóvel, trancado. Abriu usando a chave reserva.
O companheiro percebeu a falta de algumas roupas da vítima e certa quantidade em dinheiro. Quanto ao celular dela, o filho de Zuilda teria detectado que emitia o sinal de dentro da casa, mas não havia sido localizado até o momento do registro.
No endereço, trabalham cinco funcionários do casal na preparação dos espetinhos, que a princípio não teriam visto nada. O marido disse que a enfermeira estava tendo alguns problemas com colegas de trabalho. O delegado Carlos Eduardo Muniz comanda a investigação e informou que ainda não recebeu laudos sobre a perícia no veículo.