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Católicos, evangélicos e candomblé se unem em respeito às religiões

Da redação com SóNotíciaBoa
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Caminhada ecumênica – Foto: Arisson Marinho/Correio

Uma caminhada ecumênica, para pedir respeito às religiões, reuniu mais de duas mil pessoas na última sexta, 15, em Salvador, na Bahia.

A caminhada pelo Engenho Velho da Federação, contra a intolerância e o ódio religioso, reuniu seguidores das igrejas católica, evangélica e do candomblé na mais perfeita harmonia.

Cantando e aplaudindo, os participantes saíram do fim de linha do Engenho Velho da Federação, seguiram pela Avenida Cardeal da Silva, passaram pelo terreiro do Gantois, Vasco da Gama, foram até a Casa Branca e retornaram ao ponto de partida.

“Hoje eu reforço a mensagem que não estamos aqui para pedir direitos que já temos. Estamos aqui para pedir respeito”, explicou Mãe Val, antes de começar o percurso.

Evangélicos

Evangélicas, a bióloga Taísa Alexandre, 30, e a esteticista Priscila Lima, 30, representavam a Igreja Metodista do bairro.

“Temos um projeto de direitos humanos nos espaços de Jesus para mostrar que o respeito é possível e que o povo evangélico possa dialogar com outras religiões”, disse Priscila.

Elas defendem o discurso de paz.

“É importante que a gente venha, principalmente nesse contexto político. É fundamental que aqueles que discordam do discurso de morte venham anunciar a paz, como Jesus faria”, completou Taísa.

Católicos

O padre Lázaro Muniz, pároco da Santa Cruz, falou sobre o perigo da omissão.

“Quando uma religião é atingida pelo mal, temos que ajudar. Se um irmão é atingido hoje, um dia pode ser eu. E ser omisso é colaborar com aqueles que praticam o mal”, refletiu o padre.

Candomblé

Um dos organizadores da caminhada disse que os ataques religiosos estão ligados ao racismo.

“Esses ataques são um fenômeno do racismo, porque é uma religião do povo negro”, disse o ogã do Terreiro do Bogum e um dos organizadores da caminhada, Edmilson Sales.

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Priscila e Taísa na caminhada – Foto: Mauro Akin Nassor/Correio

Homenagem

Makota Valdina, que morreu em março, foi lembrada durante todo o trajeto.

Ela foi homenageada com cânticos e dizeres no Largo do Engenho Velho, perto de onde ela morava.

Makota e Mãe Val de Ayrá começam o movimento há 15 anos com meia dúzia de pessoas batendo palmas pelas ruas.

A caminhada saía de um posto de gasolina na Avenida Cardeal da Silva e retornava até terreiro do Cobre.

Desde aquela época elas pediam o fim dos ataques religiosos cometidos na região.

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