Com data de inauguração agendada para o dia 18 deste mês, o Hospital Municipal de Cuiabá, também chamado de Novo Pronto-Socorro, tem empolgado tanto o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) que nesta segunda-feira (4), ele foi categórico ao ressaltar que é o “pai do HMC”. Foi além e afirmou que se não fosse ele, a obra “seria um novo VLT”, ou seja, estaria abandonada e judicializada.
A declaração foi uma resposta aos questionamentos de jornalistas sobre o apoio do ex-presidente da República, Michel Temer (MDB) e outros políticos como ex-prefeitos da Capital, leia-se Mauro Mendes (DEM), hoje governador de Mato Grosso, e outros ex-gestores que estiveram no comando da Capital e do Estado nos últimos anos.
“Pai do HMC é o Emanuel Pinheiro. O Temer ajudou muito na entrega do HMC”, afirmou o prefeito sendo questionado em seguida sobre o fato de Mauro Mendes, na condição de prefeito da Capital, ter sido sido o idealizador do projeto.
“Ele lançou né, idealizador foram vários gestores, vários ex-prefeitos. Se não é a gestão Emanuel Pinheiro, o HMC seria um novo VTL, ai ficaria uma obra licitada, uma obra feita, largada e abandonada”, enfatizou.
Pinheiro justificou que escolheu o caminho mais difícil com coragem suficiente para levar a obra adiante juntamente com uma equipe comprometida e o apoio da bancada federal. Com isso, segundo ele, foi possível “enfrentar um caminho penoso e dificílimo” poucos gestores têm coragem de encarar.
“O caminho mais tranquilo, mais confortável para um gestor era judicializar e empurrar o abacaxi como fizeram com VL. Mas não, eu escolhi o caminho mais difícil e mais penoso porque sei a importância de avançar e humanizar a saúde para a população SUS e me comprometi em fazer um hospital com qualidade de hospital particular para a população SUS”, argumentou Emanuel.
Por outro lado, o gestor reconhece que a obra só foi finalizada com apoio da bancada federal, do ex-presidente Michel Temer com apoio direito do ex-ministro Blairo Maggi (PP) e do senador Wellington Fagundes (PL). Foram eles os responsáveis pela articulação e liberação dos R$ 100 milhões que permitiram concluir a obra física e equipar a nova unidade. “Essas é a maior obra em saúde pública da história de Mato Grosso”, destacou.