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MARECHAL RONDON

Projeto de lei obriga companhias mencionarem que aeroporto é de VG e não Cuiabá

Por Welington Sabino
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Imagem: Aeroporto Marechal Rondon
Aeroporto Marechal Rondon – Foto: divulgação/Sinfra-MT

Inconformados com o fato de o Aeroporto Marechal Rondon, situado em Várzea Grande (MT) ser chamado de Aeroporto de Cuiabá, vereadores aprovaram um projeto de lei que obriga as companhias aéreas comerciais a mencionarem o nome de Várzea Grande durante os pousos e decolagens.

Historicamente, a tripulação e os comandantes durante os voos, seja na aproximação para pouso ou nos procedimentos de decolagem, sempre se referiram à unidade aeroportuária como Aeroporto de Cuiabá. Os anúncios são feitos quando dão as boas-vindas aos passageiros e repassam orientações.

Na internet, inclusive, e nas rodas de amigos também costumam circular memes e “zoeira” envolvendo o aeroporto e os moradores de Várzea Grande.

Imagem: vereador Rogerinho Dakar
Vereador Rogerinho da Dakar é o autor do projeto de lei – Foto: assessoria

No Legislativo Várzea-grandense, o projeto de autoria do vereador Rogério França Martins, o Rogerinho da Dakar (PV), foi aprovado com 18 votos.

A proposta obriga o comandante da aeronave anunciar durante as boas-vindas aos passageiros, sua chegada em Várzea Grande. Atualmente é anunciado pelas agências aéreas como cidade destino, a capital Cuiabá.

“Quando as notícias são boas o Aeroporto Marechal Rondon é de Cuiabá, mas quando são ruins ele é de Várzea Grande? Temos que valorizar nossa cidade”, argumenta Rogerinho.

Conforme o parlamentar, o objetivo é manter a identidade do município aos que chegam ou passam por aqui.  “Várzea Grande é uma cidade de grande porte, próspera e independente e tem que ser conhecida e reconhecida como tal”, declarou o vereador.

Único parlamentar que votou contra o projeto, Carlos Garcia (PSB) alegou que o projeto não atende à constitucionalidade. Ele foi o relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

De acordo com Garcia, o projeto contraria a norma hierárquica superior e ressaltou que é de competência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) editar normas de procedências de pouso e decolagens.  Para virar lei e entrar em vigor o projeto ainda precisa ser sancionado pela prefeita Lucimar Campos (DEM).

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