O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) está mesmo decidido a disputar a eleição suplementar ao Senado e já teria até chapa montada. Ele convidou o ex-senador Cidinho Santos (PL) para ser primeiro suplente e o ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PRB), que também é ex-deputado federal, para a segunda suplência.
Todos são políticos experientes, empresários e possuem ligação com o agronegócio. Além disso, a chapa contempla diferentes regiões de Mato Grosso. Pivetta é do município de Lucas do Rio Verde, no norte do Estado, onde já foi prefeito por duas vezes.
Cidinho Santos é ex-prefeito de Nova Marilândia (MT) por dois mandatos e presidiu a Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM) por dois mandatos consecutivos.
Já Adilton Sachetti é de Rondonópolis, no sul de Mato Grosso, onde também já foi prefeito. Em 2010 foi presidente da extinta Agência de Execução de Projetos da Copa de 2014 (Agecopa) e depois se elegeu deputado federal em 2014. No entanto, alguns políticos da região interpretam como um enfraquecimento de Sachetti caso ele aceite ser segundo suplente na chapa de Pivetta.
No pleito de 2018, Sachetti, ainda no cargo de deputado federal, disputou o Senado e ficou em quarto lugar com 333.082 votos (12,10% dos votos válidos). Desde janeiro de 2019 está sem mandato eletivo.
A eleição suplementar foi autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para preencher a vaga que era da senadora Selma Arruda (Podemos), cassada por crimes caixa 2 e abuso de poder econômico nas eleições de 2018.