Uma estilista de São Caetano, no ABC Paulista, dobrou o faturamento nesses meses de pandemia. O consumidor adotou o produto que ela resgatou lá dos anos 80: a pochete.
Na cintura, no ombro, atravessada no corpo. Colorida, básica, brilhante. Tem modelo para todos os estilos. A empresária Victoria Campos fez uma releitura da velha pochete para um trabalho da faculdade de moda e acabou criando uma marca.
“Em 2018, fiz um TCC focado em streetwear e botei pochete como acessório. O pessoal gostou e pensei melhor em investir. Foi aposta no Carnaval e deu certo”, conta Victoria.
No Carnaval de 2019, Victoria vendeu 100 pochetes. Ela costurou tudo na máquina da mãe e, depois, investiu R$ 5 mil para alugar um espaço e montar um ateliê. Victoria desenha, faz o molde, corta, costura, divulga e vende por redes sociais.
Na pandemia, a empresária se surpreendeu: as vendas passaram de 70 pochetes para 200 por mês. “Estão usando pra trabalhar, pra dar de presente, enviar pra amigos. Foi coisa de presente e isso me fez perceber que as pessoas estavam valorizando o pequeno negócio, feito a mão. Está sendo bacana”, comemora Victoria.
A pochete foi sucesso nos anos 80 e 90, depois caiu em desgraça. E voltou com uma pegada mais fashion, é pratica e segura. Agora, com a pandemia, tem uma função importante para carregar álcool gel e máscara.
Algumas peças ganharam pintura. “Foi colaboração pra incentivar outros artistas. Isso foi inovação pra pegar uma por uma e deu certo”, conta.
As pochetes custam entre R$ 50 e R$ 100. O aumento nas vendas se deve também a benefícios que Victoria deu aos clientes, como dividir o valor do frete, fazer um pacote bonito e enviar um brinde.
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