“Quando temos agressão de uma pessoa no meio da rua, chegamos ao fim da picada. Chegamos a um ponto que não há mais o que fazer, a não ser mudar”, criticou o pré-candidato ao Senado, Euclides Ribeiro (Avante), ao ser questionado sobre a atuação dos senadores mato-grossenses, em live realizada por site de notícias de Cuiabá, na tarde desta quinta-feira (03).
Durante a entrevista, Euclides Ribeiro também disparou sobre o atual modelo político, onde segundo ele, os políticos estão mais preocupados em manterem seus grupos no poder, do que representar bem e lutar pelos interesses de seus eleitores.
“Qualquer político, hoje, faz um trabalho que deixa muito a desejar. Eles pensam exclusivamente em manter os seus interesses pessoais e seu grupo funcionando. A população que trabalha e produz pelo Estado é a última prioridade defendida pelos atuais políticos”, afirmou.
“Minhas críticas ao atual sistema político vem do fato de que, todos eles estão há anos no poder. Mato Grosso não é um estado coronelista, temos a capacidade de ser e já somos um dos maiores produtores de alimentos do mundo, e onde está toda essa riqueza? Está indo todo para o sistema financeiro, e o estado fica carente de todo o investimento necessário para a saúde, educação e segurança”, disparou.
Para reforçar, Ribeiro mencionou a atuação do senador tampão, Carlos Fávaro (PSD), que recentemente votou contra o PL 1.166/2020, que estabelece o teto de 30% ao ano para juros de cartão de crédito e cheque especial, durante o período de emergência sanitária da Covid-19.
“Isso é uma política permissiva quanto a um sistema financeiro exploratório que vai tirar dinheiro do trabalhador, é uma política que corrói a vontade do mato-grossense de empreender e melhorar de vida. Defender um sistema financeiro perverso como este, é jogar contra o trabalhador e chefe de família” finalizou.