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CASO ANDRESSA SUÍTA

Abusar do álcool após separação não é uma boa ideia, diz psiquiatra

Da Redação com R7
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Imagem: andressa suita Abusar do álcool após separação não é uma boa ideia, diz psiquiatra“Fiquei umas três semanas bebendo direto”. Que atire a primeira pedra quem não se identifica com a fala de Andressa Suita após uma separação. Nesta semana, a influenciadora foi às redes sociais para anunciar a retomada da rotina depois do término repentino com Gusttavo Lima e acabou confessando o momento de fossa etílica.

Mas será que o álcool é realmente o melhor remédio para curar um coração partido? Não de acordo com o psiquiatra Luiz Scocca, do Hospital das Clínicas da USP. Membro da Associação Americana da Psiquiatria, Scocca chama atenção para o aumento do consumo desenfreado da bebida alcoólica, especialmente durante a quarentena. Segundo dados do Fiocruz, só entre os meses de abril e maio houve um aumento de 18% no Brasil.
“Em um primeiro instante, o consumo de bebida alcoólica realmente atua como um ansiolítico, inibe as tensões e funciona até como estimulante”, explica Scocca. “Posteriormente, o consumo chega no ponto de intoxicação, que é quando a pessoa começa a perder a noção da realidade.”

Mas nem toda fossa amorosa é capaz de terminar em alcoolismo. Segundo o psiquiatra, o término de relacionamento só funciona como um gatilho para a doença em caso de outras comorbidades que atuam como terreno fértil.
“Primeiro é preciso considerar a questão genética, histórico familiar e problemas de saúde mental. Assim como outras doenças de transtorno do impulso, o alcoolismo geralmente é percebido quando a pessoa é levada a uma situação mais extrema.”

Para Scocca, alguns sinais de alerta podem denunciar a perda de controle em relação a bebida. São eles:

– Perda de controle da quantidade de bebida alcoólica ingerida
– Alterações na rotina e funcionalidade (chegar atrasado no trabalho, passar mal com frequência, etc…)
– Procurar justificativas para o consumo de álcool
– Negação

“Muitas vezes, os primeiros sinais são detectados por pessoas do convívio do paciente”, explica o psiquiatra. “Geralmente, esse abuso é decorrente de outras comorbidades, como a ansiedade e a depressão.”

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