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Operação contra compras superfaturadas explicam saída de secretário

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Causou estranheza o pedido de exoneração do ex-secretário de Saúde de Rondonópolis, Marcus Vinícius das Neves, feito na última segunda-feira (23), que foi inclusive imediatamente aceito e um substituto providenciado no mesmo dia. Na ocasião, o ex-secretário afirmou que pediu para deixar o cargo por conta de questões pessoais, mas eis que dois dias depois temos uma pista do porque da pressa de deixar o cargo, já que hoje o prédio da prefeitura amanheceu tomado por policiais que cumpriam ordens de buscas e apreensões, inclusive na gabinete e na casa do atual prefeito, José Carlos do Pátio (SD).

A operação, que faz parte da segunda fase da Operação Stop Loss, investiga a ocorrência de superfaturamento e outras irregularidades na aquisição de materiais de consumo, com dispensa de licitação, para o combate à pandemia da Covid -19 pela prefeitura do município, chegando inclusive a afastar, por meio de medida cautelar, o secretário de Administração, Leandro Junqueira Arduini.

Isso explica em parte o pedido de exoneração de Marcus Vinícius, que foi empossado em meados do ano justamente para substituir a ex-secretária Izalba Albuquerque no comando da Saúde, afastada pela Justiça por conta de seu envolvimento no caso da suposta compra superfaturada com os recursos que vieram do Governo Federal para serem usados no combate à Covid-19 na cidade.

Como não tem nenhum envolvimento com o episódio, ele deve ter preferido se afastar a tempo de não ter que passar pelo desgaste de ter que responder pelos erros que não cometeu. Caso contrário, poderia ter ficado à frente do cargo pelo menos até o início do próximo mandato de Pátio, que se inicia no dia 1 de janeiro de 2021.

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