Imagens publicadas nas redes sociais é possível perceber a gravidade da situação, principalmente em relação ao nível da represa da estação de tratamento de água em 2018, em comparação com este ano, em Tangará da Serra-MT.
Devido a severa seca que castiga a região, a vazão do rio Queima, principal fonte que garante o abastecimento de água para a população de Tangará da serra, distante aproximadamente 240Km da capital do estado de Mato Grosso, Cuiabá, cerca de 120 mil pessoas tiveram o fornecimento de água interrompido e as torneiras secaram.
Sem água nas torneiras uma opção encontrada para que tem uma caminhonete ou até mesmo uma carretinha são os poços artesianos espalhados pela cidade.
Buscando uma solução para o problema, o vereador de Tangará, professor Sebastian, esteve participando de uma reunião com a promotoria da cidade. Na oportunidade o prefeito eleito Vander Masson também esteve presente.
Uma Ação Civil Pública ajuizada pela 1º Promotoria de Justiça Civil de Tangará da Serra contra o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto, apresenta uma revelação que assustou a população.
A suspeita é de que o prefeito Fábio Martins Junqueira e o então diretor do SAMAE, Wesley Torres, sabiam que a água que estava sendo servida a população era imprópria para o consumo humano por apresentar contaminação com coliformes fecais, cloro residual livre e bactérias heterotróficas na água.
Essas informações estão documentadas no inquérito civil instaurado pelo MPE para apurar questões relativas a oferta e qualidade da água distribuída à população tangaraense.
A equipe de reportagem entrou em contato com as pessoas citadas, porém ninguém quis se pronunciar sobre o assunto.