O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM), conversou no final da manhã desta quarta-feira (9) com jornalistas e respondeu a questionamentos quanto a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados nos gabinetes dos deputados Romoaldo Junior (MDB) e Nininho (PSD), além da casa de Dilmar Dal’bosco em Sinop.
“É importante explicar que a operação não tem relação com a Assembleia, são relações comerciais dos deputados”, destacou Botelho enfatizando que em nada a ação atrapalhou o andamento das atividades da Casa de Leis do Estado.
Botelho fez questão de reforçar que a investigação apura irregularidades que teriam sido praticadas no ano de 2013. “São questões de outras legislaturas que estão sendo apuradas”, comentou o presidente da mesa diretora.
As licitações investigadas não seriam da Assembleia Legislativa. O caso está em segredo de justiça e os três deputados que foram alvos dos mandados de busca e apreensão negaram envolvimento em qualquer delito.
O ex-deputado Mauro Savi, também foi alvo e teve o celular apreendido. Ele mora em Sorriso, médio norte de Mato Grosso, e não conseguiu se reeleger no último pleito.