O novo sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, o Pix, agora ganhou uma nova funcionalidade para os brasileiros. Há relatos de que a ferramenta está sendo usada para para paquerar. É isso mesmo!
O Pix foi lançado em novembro com o objetivo de facilitar as transações financeiras, já que permitia o uso 24 horas por dia e sete dias por semana, tudo isso sem nenhum custo adicional.
Contudo, justamente por não ter custo, alguns usuários estão utilizando o sistema para tentar se relacionar com outras pessoas e, quem sabe, conseguir um encontro. O método utilizado acontece assim: a pessoa envia uma quantia simbólica para a conta de quem está interessada e, no campo onde deveria escrever a identificação da transferência, acrescenta um flerte.
O primeiro caso que viralizou na internet foi sobre um usuário relatando em um post que sua ex-namorada, bloqueada em todas as suas redes sociais, havia lhe enviado uma sequência de transferências pelo Pix, todas no valor de R$ 0,01, com pedidos para reatar o namoro.
Não demorou muito para que outras pessoas aderissem à ideia e compartilhassem suas chaves do Pix, pedindo que interessados lhe fizessem um “agrado” semelhante.
Alguns brasileiros decidiram batizar o tipo de paquera usando Pix como “pixsexual”, que virou sinônimo de brincadeira, e fez até o Banco Central se manifestar sobre o assunto.
Banco Central se manifesta
Diante de todo alvoroço nas redes sociais com o tipo de paquera viralizando, O Banco Central se pronunciou e afirmou que o único objetivo da ferramenta é dar mais agilidade às transações financeiras e ressalta: “O PIX é um meio de pagamento, não uma rede social”.
O BC acrescenta também que não há previsão legal para bloqueio de usuários específicos dentro do sistema. Contudo, para quem não quer ser incomodado com mensagens, indica que o usuário pode configurar o aplicativo do banco onde mantém a conta para não receber notificações de pagamentos.
A instituição também se pronunciou sobre o compartilhamento de chaves Pix em público, alertando que a exposição tem riscos, principalmente quando a chave cadastrada é o CPF ou número de telefone, que são dados sensíveis.
Já para a chave aleatória, que não inclui dados pessoais, a entidade garante ser seguro compartilhá-la, já que ela não dá acesso à conta, servindo apenas para receber o dinheiro.